Employee Experience ou Employer Branding: entenda a diferença

Employee Experience e Employer Branding são conceitos que se confundem e que muitas vezes causam dúvidas. Mas a verdade é que, apesar dos termos complexos em inglês, eles são bem fáceis de serem compreendidos.

Uma empresa precisa manter atenção no cliente interno tanto quanto no cliente externo. Afinal, os colaboradores são parte essencial de um negócio de sucesso. Para uma estratégia de cultura organizacional, mesclar os preceitos de Employee Experience e Employer Branding é fundamental.

Entenda Employee Experience e Employer Branding

Podemos dizer que essas duas estratégias se complementam. Elas podem ser usadas separadamente, mas quando aplicadas em parceria tendem a trazer resultados ainda melhores.

O que é Employee Experience?

Employee Experience, em tradução literal, refere-se à Experiência do Colaborador. Se trata de ações e estratégias adotados pela empresa com a finalidade de melhorar a impressão do funcionário com relação à marca.

O principal motivo do Employee Experience é garantir relações profissionais mais fiéis e duradouras. Afinal, sabemos que funcionários satisfeitos tendem a permanecer mais tempo na empresa e em alguns casos nem sequer cogitam trocar de empresa.

O que é Employer Branding?

Já o Employer Branding refere-se a impressão que a empresa passa para o mercado, para seus clientes e para possíveis talentos. A tradução do termo é “marca do Empregador”.

Essa estratégia tem como finalidade apresentar a marca como um bom lugar para se trabalhar, de modo que os melhores profissionais disponíveis no mercado se interessem pelas vagas.

Essa percepção positiva se torna uma ferramenta fundamental em um mercado cada vez mais competitivo. Quanto mais atrativa a empresa se apresentar, mais competentes serão os seus colaboradores.

Benefício para o negócio e para o funcionário

É muito comum nos dias de hoje que as empresas foquem especialmente em obter mais clientes e acabem esquecendo de cuidar de quem faz a roda girar: os funcionários.

Uma equipe desmotivada ou que não se sente verdadeiramente valorizada tende a procurar outras oportunidades. Com isso, fica difícil formar um time experiente e qualificado, já que a taxa de rotatividade se torna alta.

Investir em Employee Experience e Employer Branding é beneficial tanto para a empresa quanto para o colaborador. Os dois podem desfrutar das melhorias e obtêm resultados melhores em suas atuações.

Funcionário como defensor da marca

É muito comum que os funcionários batam cartão, cumpram suas tarefas e depois simplesmente ignorem a existência da empresa.

Por outro lado, existem os funcionários chamados de defensores ou advogados da marca. São aqueles que sempre que encontram uma oportunidade falam bem da marca e convencem outras pessoas a consumirem.

Esse marketing espontâneo é muito importante, pois, ele vem de uma pessoa com propriedade para falar da empresa, já que a conhece pela ótica de contratado.

Considere, portanto, que o contrário também tem um grande peso. Um colaborador que fala mal da empresa, que demonstra para outros o seu descontentamento, tem potencial depreciativo e pode prejudicar o negócio.

Como essas estratégias podem diminuir os custos de sua empresa?

É claro que as ações de uma empresa têm finalidades que dizem respeito a saúde do negócio. No caso de uma estratégia de Employer Branding ou Employee Experience a ideia é justamente estimular que talentos mais capacitados se interessem em trabalhar e melhorem a qualidade dos resultados.

Mas há outros benefícios que não podem ser ignorados, inclusive no tocante a questão econômica do negócio. Isso porque contratar novos funcionários gera um custo alto para a empresa.

Pensando nisso, diminuir o turnover é essencial para gerar economias financeiras importantes. Pense bem: o quanto você gasta com um novo funcionário até que ele se torne rentável para o negócio?

Além da própria contratação em si que gera custos, há investimento em treinamento, integração, aprimoramento etc. Por isso, manter funcionários cativos por um longo período é mais interessante para a saúde financeira.

Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn aponta que empresas que se tornam boas empregadoras alcançam uma diminuição de até 43% nos seus gastos.

Principais estratégias de Employer Branding e Employee Experience

Implementar qualquer uma dessas ações, ou as duas em parceria, requer primeiro um planejamento, definição de metas e objetivos e clareza nas táticas adotadas. Então, observe as dicas para começar a praticar Employer Branding e Employee Experience.

Qual é o objetivo principal?

O objetivo relacionado tanto a Employer Branding quanto a Employee Experience deve ser definido antecipadamente. Algumas das possibilidades são:

  • Atrair candidatos com melhor perfil;
  • Reter colaboradores;
  • Repensar a cultura organizacional.

A partir do entendimento da meta fica mais fácil pensar nas ações possíveis e planejar resultados que devem ser obtidos com cada uma delas.

Melhorar a comunicação:

A comunicação eficaz é parte fundamental nesse caso. Então, invista em materiais informativos, intranet, quadros de sugestões e reuniões em que os funcionários consigam se manifestar.

Ouvir quem já está dentro da empresa é essencial para melhorar essas experiências e para se basear no que pode ser apresentado para fora.

Aumento do comprometimento:

O funcionário quando contratado sabe quais são as suas funções e até as expectativas do negócio com relação a ele. Através de um contrato formal ele entende o que deve fazer.

Porém, as empresas podem superar as expectativas propondo uma relação ainda mais profunda. Isso faz com que o funcionário também se preocupe em entregar resultados além do básico.

Aposte em dados para obter mais respostas

Contar com dados concretos que ajudem a nortear a sua estratégia de Employee Experience e Employer Branding é essencial.

Pesquisas como E-NPS colaboram para entender os apontamentos dos funcionários que já estão dentro da empresa e a partir daí definir novas ações para reter e conquistar novos colaboradores.

O empregador precisa compreender que um bom local para trabalhar não é só aquele que oferece bons benefícios e um salário competitivo. Sim, esse também é um ponto importante e precisa entrar na sua ação. Porém, os candidatos buscam algo mais.

Cada vez mais os profissionais são seduzidos por três palavrinhas: qualidade de vida. Quanto melhor o currículo, maiores serão as exigências com relação a isso também.

Se você quer reunir em sua equipe os melhores talentos, profissionais empenhados e capacitados, precisa oferecer a eles um lugar incrível para trabalhar. E isso pode ser potencializado com a implementação de
Employee Experience ou Employer Branding.

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